Igreja de Santa Maria Madalena da Falperra

Direitos de imagem: joseolgon via @wikimediapt

🇵🇹 Inserida numa paisagem florestal que separa os territórios de Braga e Guimarães, a Igreja ou Santuário de Santa Maria Madalena da Falperra é um dos mais emblemáticos edifícios do barroco-rococó de Braga, tendo sido considerada por Robert C. Smith “a mais rica de ornatos desde a época do manuelino”. Neste lugar centenário, são notórias as formas ondulantes e exuberantes da fachada que moldam o granito, decoração muito característica do Norte do país.

Há registos da existência de uma capela da época medieval no monte da Falperra já no século XV, que teria sofrido obras durante o Arcebispado de D. Diogo de Sousa (1461 e 1532). Em 1693, não satisfeita com a capela de então, a Irmandade da Santa Maria Madalena de Falperra decidiu reconstruir o templo num lugar mais airoso e que, sobretudo, fosse visível desde a cidade de Braga. Contudo, a construção tal como a conhecemos hoje terá ocorrido entre 1753 e 1756, respeitando os desenhos da fachada, do retábulo principal e da escadaria, do icónico arquiteto André Soares.

O Santuário de Santa Maria Madalena da Falperra é composto pela Igreja de Santa Maria Madalena – centralizada e implantada na cota mais alta do Santuário -, pela Capela de Santa Maria Madalena, “a penitente” – de planta quadrangular, com um altar dedicado a Santa Maria Madalena -, pelo Cruzeiro – que se localiza em frente à capela, num patamar que se segue ao primeiro lance de estadas – e pelo escadório/escadaria. Na sua envolvente, estes elementos dispõem-se de forma estruturada, funcionando como um prolongamento do templo e estabelecendo relações visuais, funcionais e simbólicas com a capela.

O conjunto do Santuário de Santa Maria Madalena da Falperra foi classificado pela Direção-Geral do Património Cultural como Monumento de Interesse Público (MIP) e, mais recentemente, em janeiro de 2017, foi classificado como Monumento Nacional (MN).

🇬🇧 Inserted in a forest landscape that separates the territories of Braga and Guimarães, the Church or Sanctuary of Santa Maria Madalena da Falperra is one of the most emblematic Baroque-Rococo buildings in Braga, having been considered by Robert C. Smith “the richest of ornaments since the period of the Manueline”. In this centenary place, the undulating and exuberant forms of the facade that shape the granite that are a very characteristic decoration of the north of the country, are notorious.

There are registrations of the existence of a chapel from the medieval period on Monte da Falperra as early as the 15th century, which would have undergone works during the Archbishopric of D. Diogo de Sousa (1461 to 1532). In 1693, not satisfied with the chapel of the time, the Irmandade de Santa Maria Madalena de Falperra decided to rebuild the temple in a more neat place that, above all, would be visible from the city of Braga. However, the construction as we know it today took place between 1753 and 1756, respecting the designs of the façade, the main altarpiece and the staircase, of the iconic architect André Soares.

The Sanctuary of Santa Maria Madalena da Falperra is composed by the Church of Santa Maria Madalena – centralized and located at the highest level of the Sanctuary -, by the Chapel of Santa Maria Madalena, “the penitent” – with a quadrangular plan and an altar dedicated to Santa Maria Madalena -, by the Cruzeiro – which is located in front of the chapel, on a landing that follows the first flight of stays – and by the staircase. In its surroundings, these elements are arranged in a structured way, functioning as an extension of the temple and establishing visual, functional and symbolic relationships with the chapel.

The Sanctuary of Santa Maria Madalena da Falperra was classified by the Directorate-General for Cultural Heritage as a Monument of Public Interest (MIP) and, more recently, in January 2017, it was classified as a National Monument (MN).

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